Breve histórico do facilitador
Iniciei, involuntariamente, diga-se de passagem, meu trabalho com constelação familiar sistêmica como assistente da terapeuta alemã Theresia Maria Spyra. Daí foi uma grande lição entender que “um sistema maior” conduz a nossa vida. Justamente eu, egóico e orgulhoso, ser assistente da, na época, minha esposa? Bem, a partir disso, pude trabalhar bastante a questão em relação ao orgulho, principalmente em relação ao feminino, que estava muito mal resolvido dentro de mim. Participei de cinco treinamentos de formação, centenas de horas de trabalho e outras centenas de horas de constelações familiares em grupo e dinâmicas sistêmicas. Fiz muitas constelações minhas, trabalhando questões e dores profundas, e as cascas foram caindo, uma a uma. Uma das cascas mais profundas e difíceis de digerir foi o fim do casamento e desestruturação da família. Justamente o que havia ocorrido na minha infância e eu queria fugir a todo custo. Mas o sistema mostrou-me que havia uma seta, apontando para onde meu foco amoroso deveria se direcionar. O amor que eu poderia acessar, já que a dor emocional também era intensa. E para mim, era fundamental resgatar o amor pelos meus pais e pela família, principalmente por ela ter sido caótica e desconstruída. Assim é o meu sistema familiar. Anos e anos de cursos e trabalhos sistêmicos, além do incentivo, atrito, horas boas e outras nem tanto, idas e vindas que a minha relação pessoal /profissional provocou , fizeram com que o trabalho terapêutico se tornasse natural para mim. Sou totalmente grato ao que aprendi com a mestra de constelação, Theresia Spyra: simplesmente tudo – postura de terapeuta, percepção intuitiva, distanciamento, estado de presença, concentração, enfim, domínio de mim mesmo para permitir que a constelação sistêmica possa fluir. Foi dessa forma que ela aprendeu da sua mestra Mimansa Ericka Farn e assim Mimansa aprendeu do próprio Bert Hellinger. Hoje utilizo outros elementos que também tem a ver com a minha jornada de autoconhecimento: a meditação, a música, a ritualística ecumênica. A utilização destes elementos é para auxiliar os participantes dos trabalhos a se aproximarem de si mesmos, centrarem-se, tentando conectar-se com o que há além da mente, propiciando que o campo sistêmico possa ser melhor acessado. Mas a base da constelação continua intocada. E assim manterei. Posso afirmar, sem medo de errar: conscientemente, eu não queria ser terapeuta. Mas também posso dar outra certeza: existe um sistema maior que conduz a minha, a nossa vida, propiciando exatamente aquilo que necessitamos para, em algum momento, poder permitir que o amor flua pelas coisas que fazemos.
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Em São Paulo, atendo periodicamente no Espaço Maestro, na Rua Maestro Cardim, 1170 – São Paulo (ao lado do Shopping Paulista, 10 minutos do metrô Paraíso ou Vergueiro) e também faço trabalhos em grupo em diversos Estados brasileiros.
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